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1º OLAR NA TV PERNAMBUCO




A partir de HOJE, sábado, 21 de outubro de 2023, o Observatório Latino-Americano de Realizadoras em colaboração com a TV PE, canal público do estado de Pernambuco, exibirá uma programação de 12 filmes, divididos em 4 episódios, sempre aos sábados, às 22h. A curadoria, realizada por Cíntia Lima e Lílian de Alcântara, foi feita a partir das obras que compõem a seleção oficial do 1º Festival OLAR.


Esta é mais uma oportunidade para o público pernambucano conhecer produções contemporâneas de cineastas de diversas partes da América Latina. Os curtas-metragens que compõem os episódios são do Brasil, Argentina, Chile e México, a maioria deles nunca antes vistos na televisão. A programação completa e as sinopses dos filmes podem ser conferidas em nosso blog.


A TV PE está disponível em todo estado de Pernambuco, para sintonizar basta colocar sua televisão no canal correspondente da sua cidade:


Recife 46,1

Petrolina 13.1

Caruaru e +36 cidades 12,1


Confira a chamada transmitida pela TV PE para os Episódios OLAR.



PROGRAMAÇÃO COMPLETA


SESSÃO 1 - 21/10


Las lecciones de Silveria (Dir. Yolanda Cruz, ficção, 5 '24. México, 2014)

Uma menina zapoteca paga um preço por suas travessuras. Gravado em terras zapotecas, o curta transporta o público a vida tradicional de uma casa indígena e mostra que algumas travessuras da infância são universais.


Mis miedos (Dir. Claudia Ruiz, animação,1 '59. Argentina, 2021)

Certa manhã, uma mulher em Santa Fé (Argentina) reflete sobre seus medos durante a pandemia.


Carlos Montaña (Dir. Itati Romero, animação, 7 '51. Argentina, 2022)

Carlos Montanha é operário na Tucumã, Argentina de 1976. No meio da jornada de trabalho, forças repressivas chegam à indústria onde ele trabalha.


Casimira (Dir. Carolina Fuentealba Riffo, ficção, 23 '16. Chile, 2020)


Em uma pequena casa na Patagônia chilena mora Casimira (80), uma mulher de olhar amigável que passa seus dias em meio aos diferentes trabalhos do campo. O seu dia a dia torna-se difícil e é preciso pedir ajuda para algumas tarefas. Apesar de tudo, ela manterá a sua independência com convicção e partirá para um último desafio.


SESSÃO 2 - 28/10


La visita (Dir. Carmela Sandberg, ficção, 10’. Argentina, 2022)

Danila trabalha em uma imobiliária mostrando imóveis. Ela recebe a visita de Luis, possível comprador de um antigo apartamento no coração da cidade. As paredes sólidas, os espaços labirínticos, o silêncio e Luis despertam nela um estado de alerta, transformando seu trabalho em uma possível armadilha.


O ovo (Dir. Rayane Teles, ficção, 23’. Brasil, 2021)

Em um Brasil distópico, em que toda a população se encontra infértil e governada por um regime ditatorial populista, a relação de um casal formado por uma camareira de hotel e um padeiro expõem problemas estruturais no casamento e na sociedade.


Terra preta e negraíndia (Dir. Naya Lopes, videoclipe, 5’46. Brasil, 2021)

Videoclipe da banda pernambucana Casas Populares da BR232. Sob o mote do provérbio africano vindo do Congo, "os pássaros têm asas porque elas lhe foram passadas por outros pássaros”, a narrativa nasce na criação do universo cósmico, discorre para a Zona da Mata pernambucana e vai até a luta e festa das mulheres negraíndias dentro do território-quilombo do Sítio Ágatha.


SESSÃO 3 - 04/11


Pelas ondas lambem-se às margens (Dir. Hyndra, documentário, 9’. Brasil, 2022)

Quando apreciados em conjunto, os cartazes de filmes podem ser compreendidos a partir de outros elementos. O filme se propõe a explorar narrativas sobre o feminino contada por cartazes ao longo do cinema brasileiro.


Alicia Armstrong (Dir. Paula Armstrong Merino, documentário, 29 '51. Chile, 2022)

Um e-mail inesperado revela a uma jovem cineasta a existência de uma diretora chilena com seu mesmo sobrenome. Paula tenta descobrir tudo sobre ela, se dando conta que por trás se esconde algo mais profundo que um simples filme.


SESSÃO 4 - 11/11


Per capita (Dir. Lia Letícia, ficção, 15 '14. Brasil, 2021)

Como despertar uma gente entorpecida que tinha tudo, que comprara todos os sonhos que o dinheiro pode comprar e sabia que tinha sido uma pechincha?


Lilith (Dir. Nayane Nayse, documentário, 15’. Brasil, 2022)

Um VHS caseiro de 1997 exibe a dinâmica de uma família. Através dos arquivos e depoimentos da personagem principal, percebe-se as relações desiguais de poder, o peso e como a construção de sentido é diversa. Usando alegorias e imagens de arquivo, Lilith expõe camadas que se fazem coletivas quando adentramos o universo maternal e patriarcal de uma casa numa cidade do interior, reforçando o estigma da mãe-mulher sobrecarregada.


Obachan (Nicolasa Ruiz Mendonza, documentário, 15 ‘09. México/Japão, 2020)

Qual o papel da guerra na concepção dos relacionamentos amorosos e dos casais? A guerra destrói sonhos e impõe destinos. O filme se constrói a partir de perguntas de uma das confissões mais íntimas de seu personagem: nunca ter amado seu único companheiro e ter tido que usar muita força para lidar com sua vida.


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